Você já ouviu falar em deepfake? Talvez não! Preste atenção porque essa tecnologia veio para ficar. Deepfake é o uso da inteligência artificial para manipular um vídeo. A palavra deepfake vem de deep learning e deep learning é uma expressão sobre “o aprendizado de máquinas”, ou seja, o computador aprende varias informações para depois replicá-las.
Muitos programas utilizam-se dessa tecnologia. O software Synthesia utiliza o deepfake para quebrar a barreira das línguas. Um vídeo gravado em inglês, por exemplo, pode ser dublado em qualquer outro idioma com perfeita sincronicidade de som e movimentos. Empresas multinacionais, em campanhas de marketing, utilizam-se dessa tecnologia para gravar seus comerciais com atores e personalidades internacionais e divulgá-los em vários países na língua natal do local.
Existem muitas formas de manipular um vídeo. As mais comuns, certamente você já utilizou ou ouviu falar são, o Face Swap, filtro do snapchat que troca o rosto de duas pessoas e os memes que circulam na internet.
Outro programa muito conhecido é o Face to Face, que permite mexer nas expressões faciais de uma pessoa em tempo real, a partir de uma foto ou um vídeo anterior.
Infelizmente os deepfakes estão presentes na pornografia. Atrizes famosas já tiveram seus nomes envolvidos em escândalos sexuais por causa da troca de rostos em vídeos pornográficos. Os softwares de edição de vídeo são uma ferramenta importante nesse processo.
Dicas para identificar um vídeo manipulado. Fique atento a:
1 – movimentos estranhos,
2 – tamanho desproporcional do rosto,
3 – imagem que some e aparece ou fica travando, principalmente quando passa um objeto na frente,
4 – movimentos irregulares da boca de quem está falando.
Você também pode assistir os vídeos em tela cheia e colocá-los para rodar em velocidade mínima para identificar algum dos sinais acima ou utilizar um programa para detecção de deepfakes, como o FaceForensics.
Agora, se você quer ser bem informado, com verdade e imparcialidade selecione muito bem as suas fontes!
